domingo, 26 de abril de 2009

 

Relembrar o Clube "Jacaré"


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** Al Bano – Io Di Notte **


Cidade de Luanda. Bairro de S. Paulo. O bairro mais genuíno dos bairros de Luanda.
O Bairro que delimitava a cidade do asfalto dos musseques de terra batida, da terra avermelhada. O bairro dos famosos cabarés Copacabana e Rex.
Dos motoqueiros Ninito, Queijo, Pateira, Álvaro, Russo, Baltazar [da Casa Branca], e também frequentado pelo Grilo, Armando e outros que lá se concentravam.
Do Adriano, representante de Angola nos torneios de luta livre. Do seu irmão Pedro "maluco" conhecido pela temeridade com que enfrentava tudo e todos quantos pela frente se lhe apareciam, e sempre disponível para defender os seus amigos/conhecidos.
Do cinema Colonial, familiarmente tratado por Cló-Cló, talvez um dos primeiros cinemas a terem sido construídos, e frequentado por todos quantos diariamente labutavam por uma vida melhor, por um futuro mais promissor (pretos, brancos, mestiços, albinos).
Das vivendas tipo colonial, de varandas com alpendre, onde à noite as famílias se concentravam para a cavaqueira com os vizinhos.
Do Marçal e do Bairro Operário, bairros onde existia a maior concentração de mulheres viradas para a prostituição.
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Tardes dançantes de Domingo no Desportivo de S. Paulo
Situado na Rua António Brandão de Melo, o Desportivo de S. Paulo era o clube do bairro, pequeno, sem muitos recursos, tendo apenas, tanto quanto me lembre, a equipa de futebol de onze. Disputava o Campeonato Distrital de Luanda e ia “sobrevivendo”. Para obter outros rendimentos promovia as noites dançantes de Sábado e as tardes dançantes de Domingo, com sorteios, rifas e demais género de expediente, angariando assim mais uns “kumbus” para a tesouraria do Clube.

** com mano Alfa e amigos em convivio de farra **


Com uma entrada de portão largo, o bar posicionado do lado esquerdo, umas 3/4 mesas debaixo de um telheiro de chapa, um recinto de dança exíguo, mas suficiente, e ao fundo um pequeno palco, este era o “retrato” físico do Desportivo de S.Paulo. O Clube constituiu-se como um ponto de encontro “quase obrigatório” para os que procuravam divertir-se através da música, através do convívio. Ao som de Nelson Ned - Domingo à Tarde -; de Nilton César - A Namorada que Sonhei -; de Roberto Carlos - Quero que Vá Tudo Pró Inferno -; e outros românticos da época, ou ao ritmo de Os Kiezos, Eduardo Paim, Vum Vum e o conjunto Os Electrónicos e outros, as tardes dançantes eram bastante animadas por parte dos jovens. As garinas (brancas, negras e mestiças) eram lindas e apareciam vindas do próprio bairro de S.Paulo, do Bairro Operário, do Sambizanga (Sambila) e uma ou outra dos Bairros da Caop e Casa Branca.
Como é comum nestas andanças, alguns boys procurando obter as boas graças de determinada garina “arrastavam-na” para a pista de dança e faziam os possiveis para a “cativar” para o resto da tarde e outros encontros imediatamente próximos. Mas neste ponto era ela que decidia. Se ele soubesse ser do “agrado” dela, tudo bem, senão teria que procurar outra.

Neste aspecto fui sempre mais observador do comportamento humano que interveniente. Era interessante ver como algumas eram “disputadas” com “marcação” em cima por parte de alguns boys. Era uma “luta de galos” e, regra geral, o mais “batido” na lábia era o ganhador da disputa. Mas o “perdedor” partia logo para outra “batalha”. E se não fosse naquele Domingo que obtivesse o “troféu”, seria no seguinte.
Era assim a mentalidade dos jovens daquele meu tempo, daqueles meus convívios. Nunca me apercebi da existência de problemas entre eles, ficando tudo numa “boa”.
Pelo meio apareciam outros kandengues=(rapazes) e por vezes havia maka=(discussão; conflito) pois se uma garina desse “tampa” =(não, não danço) e na mesma música fosse com outro dançar, era quase certo “estalar” a confusão, a maka.
E assim eram passadas as tardes dançantes do Desportivo de S.Paulo.
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Já não me lembro de quem partiu a iniciativa. O certo é se decidiu criar um outro local de encontro, de convívio, para que as garinas da Casa Branca frequentassem mais este género de lugar. A Casa Branca era um “viveiro” de lindas e formosas donzelas e era uma “pena” estarem tão afastadas destes convívios, apesar de tão próximas deles.
Deu-se ao recinto o pomposo nome de Clube “Jacaré”.
Estaríamos por volta do ano de 1969/70 e tinha 18/19 anos.

** algumas destas garinas frequentaram, mais tarde, o famoso “Jacaré”*


O Clube “Jacaré” ficava situado no fim da Rua António Enes a entroncar com a Rua do Quicombo, rua que delimitava o fim do Bairro de S.Paulo e iniciava o Bairro da Casa Branca e do Sambizanga. O recinto era o quintal de uma mercearia e deu-se o nome de “Jacaré” pela existência real de um pequeno jacaré no tanque que estava no recinto e era pertença dos donos da mercearia e era um espaço "pobre" e não estava preparado para o fim em vista mas, como éramos jovens servia para entreter.

No quintal havia uma molembeira e o banco onde o pessoal se sentava era de tábuas corridas e o encosto eram aduelas e tábuas que fechavam o quintal. Para trás/lado, constituindo um “belo conjunto arquitectónico”, havia uma oficina de reparação de motorizadas e bicicletas. As barrocas surgiam logo de seguida e de fora do recinto a vista espraiava-se por toda a baía, ilha, Bungo, Textang e Bairro da Boavista.
O espectáculo deslumbrante era magnífico e o pôr do sol único fazia com que alguns se sentissem interiormente confortáveis e com uma garina entrelaçada nos braços faziam juras de amor infinito, próprio do kaluanda =(luandense) “batido e sabido”.



A cerveja, os refrigerantes, as batatas fritas, sandes e outros géneros eram fornecidos pela mercearia e ao som do conjunto “os redondos” convivia-se, conversava-se, dançava-se e cada um fazia pela “vida”, se o soubesse fazer. Algumas das garinas que frequentavam o Desportivo transitaram para este novo espaço e novas amizades se estabeleceram.
A existência do Clube “Jacaré” foi de pouca dura. As garinas começaram a “encher-se” de nós, pois após as termos considerado como nossa "propriedade" perdíamos mais tempo nos copos e a conversarmos entre nós que com elas dançar. E quando dançávamos dávamos mais atenção às “noviças estreantes” do recinto que às “nossas veteranas”.
A situação começou a deteriorar-se e as coisas entre elas começaram a aquecer (ciúmes, invejas e coisas próprias de mulheres, mesmo que jovens). Mas com calma, jeito e mesmo com alguma “autoridade” lá se conseguia controlar a situação e o mambo =(problema) amaciava. Mas um dia …
A bronca estalou e de forma totalmente imprevisível.

Face à “fama” que o clube começou a ter por se constar que as garinas eram “mato” [expressão corrente que queria dizer bué =muitas], começaram a aparecer boys de outros bairros, nomeadamente da Cuca, os grandes rivais de S. Paulo. E, assim sendo, algumas das “nossas” garinas pensaram em provocar-nos “ciúmes”. Bom … é a nossa vez, terão pensado algumas delas, deles (nós) verem que aqui estamos e vivas.
Para nos “chatearem” quando um de nós ia buscar uma delas para dançar dava “tampa” e de seguida “aceitava” dançar com qualquer um dos “estreantes” do recinto. É evidente que nós, os “veteranos”, os "proprietários", começamos a não gostar da atitude delas, pois consideravamos serem “nossas” e não tinham nada que dançar com outros.
Nós é que decidíamos se elas podiam ou não dançar e com quem, e nunca elas.



Após dar-se um tabefe à “atrevida” enfrentava-se de seguida o “intrometido” e perguntava-se-lhe qual era a dele em ter ido dançar, quando tinha visto que a garina tinha dado "nega" a um de nós.
Se ele começasse a fazer “peito” para se defender ou "armar" em D. Quixote na defesa da garina pelo tabefe levado, só tínhamos que lhe dar berrida =(afugentar) do Clube ameaçando-o de que se lá tornasse a aparecer estaria sujeito a levar uns sopapos para aprender a respeitar os “donos do recinto ... e delas”.
Era mais que visto que este tipo de procedimentos teria que ter retorno.
O “intruso” bazava =(fugia; retirava-se) mas chegado ao seu bairro contava aos amigos ou ao seu grupo o que lhe havia sido feito e no Domingo seguinte lá tínhamos alguns a acompanhá-lo e prontos para a “porrada”, pois essa tinha sido a intenção de lá terem ido.
Devo aqui dizer, e num aparte, que nunca me meti naquele género de conflito pois, como acima refiro, fui sempre um simples e atento observador do comportamento humano e de tudo quanto em meu redor se passava. Aquela movimentação de grupos fez-me na altura lembrar o filme West Side Story (Amor sem Barreiras), filme do início dos anos 60, e que de certa forma retratava à época uma luta de gangues, tendo como enquadramento principal a mulher, como era naquele nosso caso.
Conclusão. Aquilo começou a dar bronca pois quase todas as tardes de Domingo havia confusão, a policia começou a andar de “olho” no recinto, as garinas deixaram de aparecer por a situação ter começado a ficar insustentável, o dono da mercearia deixou de estar para nos aturar e …. FIM do Clube.
O “Jacaré” foi encerrado, tendo tido uma curta existência, tal como teve o próprio pequeno jacaré que vivia no tanque, pois em dado momento apareceu morto :)).

Com esta “pincelada” teddy-boy, próprio daquela época, saúdo todos quantos possam ter frequentado o Desportivo de S. Paulo e muito particularmente aos que eventualmente passaram por este “Jacaré” ou pelos jacarés das suas bandas.

Saudações e Inté




sábado, 11 de abril de 2009

 

Juventude Operária Católica


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** Jean F. Michael – Adieu Jolie Candy **


Continuando a “abrir” o baú das recordações, aqui relembro mais um dos muitos caminhos das minhas vivências.

Juventude Operária Católica


Neste “caminho” teria talvez uns 13 anos, portanto em 1964 e vivia na Rua do Vereador Prazeres, no meu eterno Bairro de S.Paulo.
Não me recordo de como é que fui parar à "J.O.C.", que funcionava no espaço Igreja/Missão de S.Paulo. Apenas sei que não foi pela existência do núcleo de escuteiros, pois nunca estive ao escutismo ligado. Já agora, também nunca andei na Mocidade Portuguesa. Mas se tivesse andado na M.P. não teria algum problema em o afirmar, ao contrário de muitos que por lá andaram garbosamente vestidos e desfilaram a cantar o Hino da Mocidade, mas anos volvidos e após o famigerado 25 de Abril negaram essa sua passagem por aquele braço juvenil do regime de Salazar.
Mas isso são outras estórias.

** Igreja de S. Paulo onde mais tarde me casei **


Voltando à “J.O.C.”, lembro-me que era um movimento de jovens que incutidos do ideal católico procuravam saber junto da comunidade envolvente os vários aspectos na vertente social, laboral, académica e outros, e assim obter testemunhos reais das desigualdades encontradas, fazendo denúncia dessas situações através da elaboração de relatórios que eram dados a conhecer nas reuniões na Missão, coordenadas pelos padres capuchinhos. Para além das denúncias apresentadas nos relatórios, obtidas através de inquéritos junto das famílias visitadas, os grupos de acção dos jovens procuravam nas reuniões realçar o factor humano como sendo o mais imperioso na busca de uma solução, a fim de ser obtida uma decisão mais premente no apoio a determinada família que apresentasse uma estrutura familiar de condições mais degradantes.
E muitas havia, infelizmente.

Entre os nossos mentores os mais populares eram o capuchinho Samuel, mais a sua “barrigona” e o padre Luís com as suas longas barbas e a Vespa da moda como transporte. Aliás, por norma todos os padres capuchinhos usavam barba. Também havia o padre Paulo, a irmã Celeste, a única de que me lembro, talvez por andar a “dar” a catequese às meninas, pois a Missão também tinha uma área destinada às freiras. O padre Luís era tido como sendo “malandreco” por procurar obter, através da confissão, o conhecimento de situações mais intimistas das garinas que se confessavam. E também por tirar a batina sempre que necessário pois, segundo dizia, também era homem e como homem tinha que se fazer à vida.

** para ampliar clicar na imagem **
** Padre Samuel **


A grande dificuldade da “J.O.C./Missão” era não ter recursos financeiros suficientes que ajudassem, nalguns dos casos encontrados, a solucionar algumas situações que só através dessa via poderiam ser minimizadas. Eram assim feitos peditórios “especiais” nas missas e os “Jocistas” vendiam à saída das missas um jornal de cariz católico/social [penso que se chamava “A Flauta”].
Na “J.O.C.” faziam-se projecções de filmes, serões musicais, teatro amador e outros artifícios a fim de se obter alguma receita, com a única finalidade de ajudar a comunidade.
Um dos aspectos que me marcou de forma positiva e que contribuiu para a minha formação de vida, foi procurar-se incentivar a entreajuda na coisa comum às famílias, vizinhos e amigos, fazendo com que através do conhecimento e na discussão do assunto eles próprios encontrassem também as suas próprias soluções para os problemas envolventes.
Era um movimento de jovens bastante interessante, dinâmico e apelativo, fazendo com que os envolvidos no projecto se tornassem “adultos” na missão que para o terreno levavam e procuravam ajudar a resolver.

Também os meus manos Mário e Alfa, assim como amigos do bairro, andaram na “J.O.C.”. De certa forma a juventude alinhava na causa. Segundo Mario fui eu que para lá o encaminhei e, por sua vez, foi ele o “responsável” pela ida do mano Alfa. Pertencíamos a grupos diferentes por ainda sermos muito kandengues.


** clicar para ampliar **
** Jardim do Miramar/68. Os manos **


Bom, este meu relembrar a “J.O.C.”, apesar de nobre, não estaria completo se não houvesse uma estória comigo passada para o tema “ganhar” outra amplitude. Como acima menciono na altura teria uns 13 anos e estava, por conseguinte, na “idade da pura inocência”. Para reforçar esta “tese” da inocência, eu nasci no “Dia dos Santos Inocentes”.

Então aí vai a estória

Como os que lá andaram sabem e também acima refiro, eram organizados pequenos grupos de “Jocistas” para contactarem o meio envolvente. Esses grupos eram constituídos por rapazes e raparigas, uns mistos, outros não. Um dia, numa das reuniões, um grupo leu o relatório daquilo que viu e constatou no Bairro Operário.
Que a falta de condições sociais, laborais e financeiras do meio originava o aparecimento de cada vez mais jovens de menor idade a prostituírem-se; que a falta de conhecimentos e de informação de como se “protegerem” nessa actividade sexual aumentava a propagação de doenças venéreas, correndo o risco de se tornarem um sério perigo de doenças sexualmente transmissíveis, etc., etc.
Prostituição para a frente, prostitutas para trás, e no fim da leitura o grupo teceu algumas considerações (o tal factor humano e de sensibilidade) sobre o levantamento efectuado e o que fazer, no seu entender.

Os grupos liam primeiro os relatórios e depois os mentores davam ou procuravam encontrar respostas e soluções para cada um dos casos relatados. Quando se ia passar a outro grupo levantei a mão e um pouco encabulado, devido a ainda ser um kandengue em crescimento, penso que "vermelho" até à raiz dos cabelos, que eram loiros como o Sol, perguntei o que era isso de prostituição e prostitutas, pois tinha ouvido tudo e não sabia bem o que estava a ser dito, ou seja, o que aquelas palavras significavam. Santa inocência a minha.

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** no interior da Igreja de S.Paulo **
Helena, Tony, Alfa, Jorginho, Marius70 e Faty


O que se seguiu foi digno de um bom filme hilariante. Uns boys ficaram de olhar "esgazeado", outros riram-se a "bandeiras despregadas” e os demais parece ter-lhes dado um ataque de paralisia facial :-)). As garinas olharam para o chão “envergonhadas”, outras taparam a boca com a mão (gesto muito característico das mulheres) e algumas sorriram. Foi um pagode “pegado” como se eu com 13 anos tivesse que saber tudo quanto os mais velhos diziam.
E eu "perdido" no meio daquele “filme” sem perceber a razão de tal “burburinho” estridente.

O mentor pôs cobro a todo aquele “alvoroço” e explicou-me o sentido e o significado das palavras. Quem depois ficou parvo fui eu, pois já sabia daquela actividade e o nome dado a quem a ela se dedicava/sujeitava, mas conhecia-as pelos nomes "puros", de calão autêntico. Ainda não era “erudito” naquela linguagem de relatório. O mais engraçado, depois das explicações dadas, é que eu sabia que outros que ajudaram ao “pagode do riso” também desconheciam a linguagem ouvida, mas como eu tive a “coragem” de fazer a pergunta passaram por terem percebido o que tinham estado a ouvir.

E lá continuei na “J.O.C.” até dela sair
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Como sabem há temas que estou a repor nesta plataforma, deslocalizando-os de uma outra que de vez em quando manda todos os blogs para o “limbo do esquecimento”. Mais uma vez aconteceu esta semana, sendo desrespeitado todo o esforço e dedicação que centenas de blogueiros empenharam aos seus blogs através de milhares de horas de escrita e pesquisas diversas.
Depois ainda dizem para se “consumir” produto português. A plataforma em questão é a Simplesnet.pt
Tudo isto apenas para dizer que alguns temas estão a ser reajustados, sendo assim beneficiados por um ou outro comentário inserto anteriormente. O tema presente não fugiu a esse benefício. Não me lembrava de como tinha ido parar à "J.O.C.", assim como também quais as causas que me teriam levado a sair. Pois bem, no seu comentário a este tema, na tal outra plataforma o meu mano Mário escreveu que eu fui para a “J.O.C.” por lá haver matraquilhos de borla. E esta hein!
E que saí por num qualquer Domingo irmos, eu e ele, para a porta da igreja de S.Paulo vender o tal jornal da Missão. Que olhamos um para o outro e sem precisarmos de falar, pois o nosso olhar estava a dizer tudo, pareceu-nos que a nossa missão na “J.O.C.” ía terminar naquele Domingo com aqueles jornais..

Por certo que já tínhamos cumprido anteriormente aquela tarefa mas naquele Domingo foi o dia final.
E desse modo prático saímos os dois da “J.O.C.".
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Relembrando a minha passagem pela “J.O.C.", encerro mais uma estória das minhas vivências.
A todos quantos passem pelo blog e leiam o tema, mas em particular para os que tenham andado na Juventude Operária Católica “J.O.C.”, as minhas

Saudações e Inté